A moça não demonstrava sinais de tristeza. Bem resolvida e decidida, Fiorella quer fazer novelas e cinema. Pretende passar um período de estudos em Los Angeles ou em Nova York, mas, antes disso, faz uma participação no longa-metragem Cine Holiúdy, de Halder Gomes, em Fortaleza, marcando sua estreia nas telonas. Na história, ela será uma diva do cinema.
1 - Depois de um tempo apresentando o Video Show, o que a levou a deixar o programa?
A vontade de voltar a atuar e fazer novela. A saudade de interpretar já vinha batendo forte há algum tempo. Eu gosto de ser atriz. O meu desejo nunca acabou. Eu terminei de gravar há duas semanas e não parei de trabalhar. Tenho feito campanhas, ensaios.
2 - Você acha que foi no momento certo?
Com certeza. Acredito que o timing foi perfeito e a minha saída foi em total acordo com meus diretores. Eles acreditam no meu potencial, até porque sou contratada também como atriz. Eles me deram toda a força!
3 - Já está com algum novo projeto na emissora?
Não saio do Video Show para entrar direto em outra produção. Acho importante uma pausa entre os trabalhos para eu me reciclar. Saí para voltar a atuar na TV e estou investindo também no cinema. Acabei de filmar, em Fortaleza, Cine Holiúdy, do diretor Halder Gomes. No longa, a minha personagem é uma diva do cinema estrangeiro. É realização de um sonho.
4 - Você já atuou em Malhação e estourou na TV nesse período. O que mudou em sua vida de lá para cá?
Muita coisa. Em Malhação, eu tinha 18 anos e começava a descobrir a minha vocação. A vida é uma constante mudança e eu, como aquariana, sou inquieta e sempre estou em busca de novos desafios. Desde que entrei na TV Globo, em 2007, nunca parei de estudar interpretação, mesmo durante o período em que trabalhei como apresentadora. Tenho certeza de que estou preparada para voltar a atuar.
5 - Como está a faculdade de jornalismo?
Sempre fui ótima aluna, mas confesso que este semestre (4o período), por causa da correria do trabalho, eu tive dificuldade para fazer tão bem feito como gostaria. Optei pelo jornalismo, porque está dentro da minha área, a comunicação.
6 - É verdade que você construiu uma casa perto de seus pais, na Serra?
Eles que construíram para mim (risos). É um paraíso e não saio mais de lá! A nossa família é muito unida. Já a independência não tem preço. Trabalho desde nova e aprendi a valorizar o meu dinheiro e as coisas boas que ele pode trazer.
7 - Já que você está solteira, como é na paquera? O assédio é grande?
Ah, eu sou muito desligada com isso. Se eu vou para a rua, quero resolver as coisas ou me divertir, e não presto atenção em quem está me observando. Não costumam haver tantas cantadas, as pessoas se aproximam mais para perguntar quando vou voltar a atuar. Neste momento, estou em busca do auto conhecimento e estou fazendo análise. Acho importantíssimo ter uma fase para se conhecer e apreciar a própria companhia. Sou romântica, mas espero que o homem tenha atitude.
8 - Com relação aos cuidados de beleza, você tem alguns segredinhos?
Faço tudo pela minha saúde e bem-estar. Amo praticar esportes, comer e dormir bem, rir e ser feliz. Corro três vezes na semana, seja na esteira ou ao ar livre. Pratico ioga duas vezes na semana. Comecei a fazer aulas de boxe desde julho, porém é mais um treinamento e não chego a lutar no ringue. Antes de fazermos os exercícios com luvas, nós corremos na praia. Eu tento comer o melhor possível. Mas quando eu não consigo, tenho sempre uma fruta ou uma barrinha de cereal na bolsa para ingerir a cada três horas. Mas não daquelas muito industrializadas. E eu como pouquíssima carne vermelha.
9 - Em que momentos você tem mais facilidade de encarnar esse tipo ''mulherão''?
Eu não percebo essa sensualidade que as pessoas dizem, sou muito espontânea e ''moleca''. Depende do momento, há dias em que me sinto mais mulherão e outros em que eu me vejo como uma menina. Posar nua não faz parte dos meus planos. Vejo ensaios lindos, mas nunca despertou a minha vontade.
10 - Já se deparou com drogas e como reagiu? Você escreveu no Twitter algo sobre o assunto...
A droga é um problema sério que está presente em toda sociedade. Ela afasta as pessoas da sua essência, do caminho do bem e dos seus objetivos. É também um problema do Estado, basta ver o que está acontecendo no Rio de Janeiro. O que eu quis dizer no Twitter é que toda a sociedade, de uma certa forma, é responsável pelo o que está havendo. No caso dos usuários de droga, vira um ciclo vicioso. Eles alimentam o tráfico e cooperam para o aumento da violência, comprando droga dos traficantes.
FONTE: Site Revista Contigo
